A taxa Selic influencia praticamente todos os setores da economia e não seria diferente com o mercado imobiliário.
Também chamada de “juros básicos”, a Selic é uma taxa de juros que é utilizada pelo Banco Central do Brasil nas operações de títulos públicos federais, os quais são, em grande parte, adquiridos por bancos. Por isso, a Selic se torna uma referência para todas as outras taxas de juros praticadas na economia, como é o caso de empréstimos e financiamentos, por exemplo.
A Selic é utilizada pelo governo para evitar a perda do poder de compra da moeda no país, o que quer dizer que, se a inflação está em alta, os juros básicos são aumentados, restringindo a oferta de crédito por parte dos bancos, freando o consumo da população e fazendo com que as mercadorias deixem de ser negociadas, o que empurra os preços para baixo e reduz a inflação.
O contrário também é válido: ao reduzir a taxa Selic, os títulos públicos se tornam menos atrativos para os bancos, que passam a oferecer mais crédito em busca de maior rentabilidade, aumentando o poder de compra das pessoas e aquecendo novamente a economia.
Como o financiamento imobiliário é uma operação de longo prazo, adquirir um imóvel é muito mais vantajoso quando os juros estão em baixa, pois ninguém se sente atraído a fechar um negócio em tempos de incerteza e altas taxas.
Assim, reduzir a Selic torna o financiamento imobiliário uma operação bem menos arriscada, e com menor impacto no orçamento doméstico, encorajando as pessoas a consumir mais e adquirir novos imóveis, impulsionando o mercado imobiliário.
A partir disso, a relação oferta x procura, também favorece a valorização dos imóveis, tornando atrativos adquiri-los como forma de investimento futuro (afinal, há grande tendência de valorização das moradias), e criando um ciclo que favorece muito a economia.
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